Para muitos que não sabem sobre este homem, aqui neste blog explicaremos detalhes de sua vida de sonhador, começando desde cedo, no século 19... Nessa época, o capitalismo nascia na Inglaterra, nela originava-se os primeiros modelos de carros movidos a motor de combustão e os carros movidos a energia elétrica, quando ganhou fama o Ford T, praticamente foi um delírio, indústrias passaram a vender tantos carros, que optaram por desenvolver novas tecnologias que ao menos pudesse satisfazer o cliente, acredita-se que carros movidos a energia elétrica podia ser uma boa escolha mais era um pensamento futurista ou pensamento vago, até que em 1974 nascia um projeto que foi pioneirismo em todo o Brasil desenvolvido pelo engenheiro João Conrado do Amaral sucesso em toda América Latina.
Com a crise do petróleo, Conrado pode assegurar seus negócios com os investimentos do governo e vários empréstimos concedidos, o lançamento de seu projeto se deu na fronteira do Brasil com o Paraguai, Gurgel projetou uma frota de 20 unidades pelas ruas de Rio Claro (SP), sede de sua fábrica, em junho de 1975, em homenagem a usina hidrelétrica de Itaipu. Com a fábrica de Rio Claro inaugurada no mesmo ano, desenvolveu um sistema de montar numa estrutura de aço, coberta pela fibra de vidro, abandonando a plataforma fusca 52 quando trabalhara na GM e na Ford. Nascia os modelos X-10 e X-12, além dos jipões X-15 e o Carajás (com mecânica dianteira VW AP). Fazia também utilitários como os G-800, com mecânica da Volkswagen.
Em abril de 2004, o empresário Paulo Emílio Freire Lemos adquiriu a marca Gurgel. O registro desta encontrava-se expirado no INPI desde 2003. Para tornar-se seu proprietário desembolsou o valor de R$ 850,00. A atual Gurgel nada tem a ver com a antiga fabrica de automoveis e trata-se de uma importadora que hoje tem em linha um triciclo rural e uma empilhadeira.
Com a crise do petróleo, Conrado pode assegurar seus negócios com os investimentos do governo e vários empréstimos concedidos, o lançamento de seu projeto se deu na fronteira do Brasil com o Paraguai, Gurgel projetou uma frota de 20 unidades pelas ruas de Rio Claro (SP), sede de sua fábrica, em junho de 1975, em homenagem a usina hidrelétrica de Itaipu. Com a fábrica de Rio Claro inaugurada no mesmo ano, desenvolveu um sistema de montar numa estrutura de aço, coberta pela fibra de vidro, abandonando a plataforma fusca 52 quando trabalhara na GM e na Ford. Nascia os modelos X-10 e X-12, além dos jipões X-15 e o Carajás (com mecânica dianteira VW AP). Fazia também utilitários como os G-800, com mecânica da Volkswagen.
Um dos jipinhos de maior sucesso da Gurgel:
o X-12 (depois Tocantins) tinha mecânica VW 1600 a ar.
Seu sonho ia muito mais além, pois queria fazer um carro popular, como o Tião, um projeto de faculdade que fizera sucesso. Daí, surgia a ideia de criar o CENA (Carro Econômico Nacional) que surgia em 1987 conhecido como BR 800. Porém nos anos 90, seus empréstimos governamentais acabara-se, já sua história não acabou, não se importando em depender do governo continuou seu sonho, até que em 1994 entrara em falência. João Conrado Gurgel criticado vários vezes por suas concorrentes multinacionais e transnacionais, contudo foi um homem que sonhou, criou, vendeu a baixo custo, tão baixo que criara inimizades e mesmo assim mostrou que nunca se deve baixar a cabeça nem mesmo ao seu professor que dissera que carros não se cria, se compra. Hoje não estando conosco, morreu em 31/01/09 falecendo aos 82 anos, vários de suas invenções foram vendidas em leilões e hoje estão em galpões, ou com admiradores e fãs desse grande nacionalista.
Em abril de 2004, o empresário Paulo Emílio Freire Lemos adquiriu a marca Gurgel. O registro desta encontrava-se expirado no INPI desde 2003. Para tornar-se seu proprietário desembolsou o valor de R$ 850,00. A atual Gurgel nada tem a ver com a antiga fabrica de automoveis e trata-se de uma importadora que hoje tem em linha um triciclo rural e uma empilhadeira.
2 comentários:
Texto bem escrito e informativo... parabéns... :)
Bom, com toques da historia mundial, e lá tinha um homem que teve grandes feitos
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