Não só homens como Monteiro Lobato, Visconde de Mauá, Getúlio Vargas, Brizola, dentre outros, como também temos Marechal Floriano Peixoto, o homem que consolidou nossa república e manteve uma linha rígida na política brasileira, foi sem dúvidas, um dos maiores nacionalistas do Brasil. Ele procurou por em prática seus sonhos desenvolvimentistas do progressismo militar. A política desenvolvimentista do Marechal de Ferro tinha como proposta a modernização do país, como o fornecimento de crédito ao setor industrial, planejou uma nova capital federal e realizou obras de infra-estrutura (obras portuárias, prolongamento de ferrovias, estímulo às empresas de navegação, construção de poços artesianos, açudes e represas de rios, etc.), e se esforçou no aperfeiçoamento da instrução pública. Esta política correspondeu para nós, como uma visão militar do desenvolvimento nacional: a administração com preocupações por conta da questão territorial e a ideia de protegê-la e dinamizar cada região do Brasil economicamente, Marechal de Ferro acreditava que se as nossas crianças desde cedo fossem preparadas com uma educação militarizada poderiam elas, aprender mais a como defender sua história nacional, seu território e a ideologia do nacionalismo. Floriano Peixoto, recusava-se a subordina a política externa européia e estaduniense, de acordo com ele, tanto a velha potência como a nova significariam ameaças ao território nacional e o desenvolvimento desta.
No governo de Floriano, seu ministro Serzedelo Correa o ajudou a manter a política econômica e financeira voltada para a industrialização: tarifas protecionistas e facilidades de crédito foram concedidas, porém, acompanhadas de medidas para controlar a inflação e impedir a especulação.
No governo de Floriano, seu ministro Serzedelo Correa o ajudou a manter a política econômica e financeira voltada para a industrialização: tarifas protecionistas e facilidades de crédito foram concedidas, porém, acompanhadas de medidas para controlar a inflação e impedir a especulação.
Este que em 1892 assumiu a pasta da Fazenda e em sua administração destacou-se na fusão dos Bancos da República e do Brasil sob a denominação de Banco da República do Brasil, autorizando-o a emitir bônus ao portador; instalação do tribunal de Contas; criação da Bolsa de Valores; implantação no Ministério da Fazenda da primeira reforma administrativa da República. Foi Ministro Interino da Justiça e da Justiça e da Agricultura (1892). Administrou o Rio de Janeiro como Prefeito por duas vezes. Reformou-se no posto de General-de-Brigada (1910).
Pelo que podemos notar o governo de Floriano foi sem dúvidas, o início da ideia visionária da industrialização nacional e o entendimento ao princípio econômico. Porém depois que este saiu da presidência, a elite agrária criticou por diversas vezes, a atitude do ex-presidente e davam duras críticas a empresários da época, que sonhavam em expandir o setor industrial brasileiro. Porque? Nessa mesma época, entraria em destaque o predomínio da economia cafeeira, se o florianismo nacionalista ainda continuasse, talvez nossas indústrias estaria no mesmo patamar das indústrias socialistas chinesas ou chegando a ser maior do que elas.
5 comentários:
Verdade, já tinha lido a história dele, ele realmente foi muito importante.
Parabéns pelo blog, estou seguindo.
Passa lá?
reload-aon.blogspot.com
Será q falta homens como ele na política? ou não? o.O
Presidente ditador, que não conseguiu consertar a bobagem que o Deodoro e Rui Barbosa fizeram com o Encilhamento.
Precisamos de líderes fortes e esclarecidos como o Marechal de Ferro, homens capazes de dirigir e planejar o desenvolvimento do país. Hoje só vejo o Ciro Gomes a liderança capaz de cumprir este papel.
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