domingo, 2 de setembro de 2012

Entenda o período Vargas e Pós-Vargas.


   O Governo Vargas foi um dos que mais empenharam num papel importante da história da economia brasileira, a chamada nacionalização econômica, poucos sabem dizer o real motivo, está claro que após a crise mundial da bolsa de Nova York no ano de 1929, afetando o Brasil pois os Estados Unidos eram os maiores compradores do café brasileiro, com a importação em baixa, Vargas teve que comprar e queimar toneladas de grãos de café, após essa crise, os agricultores passaram a investir no setor industrial, na década de 30 houve de ter o desenvolvimentismo econômico, o estado começou a tomar medidas a estimular a modernização e a industrialização do país, este planejamento econômico conferiu ao Estado papel preponderante e central, mais tarde, tivemos a industrialização de base: siderurgia, petroquímica, energia e transportes.
   Nessa mesma época, tivemos a AIB fundada em 7 de outubro de 1932, por Plínio Salgado, a AIB (Ação integralista Brasileira) combatia severamente o comunismo, a anarquia e o liberalismo econômico, exaltando que estes tipos eram uma unidade de raízes teóricas sem fundamento, de acordo com Plínio, o comunismo apenas enxergava um ideal que apenas preocupava-se com a sociedade burguesa, sem entender o que era o real ideário capitalista, e seus estudos só se voltam a uma utopia de um manifesto comunista, este também criticava os paradoxos do movimento, o fascismo apoiou o governo Vargas até certo momento, quando este instalou o golpe do Estado Novo, extinguindo o partido, porém após o Levante, os revoltosos foram presos e Plínio foi exilado para Portugal.
   Saiba que na época, do Estado Novo, Vargas incentivou ao desenvolvimento do ensino profissionalizante e a consolidação do Estado Nacional, Vargas defendia um projeto baseado no nacionalismo econômico, porém sua ditadura durou pouco, até ele ser desposto, com a deposição do então presidente, Eurico Gaspar Dutra foi eleito pelo povo e apoiado por Vargas, porém a proposta de Dutra era completamente diferente que a de Vargas, enquanto um se preocupava com o capital nacional, Dutra acreditava que entrando um capital estrangeiro massivo, haveria uma economia crescente, com o excedente gastos com a exportação, o PNB (Produto Nacional Bruto) decaiu o que era quase 1 bilhão, passou a ser 200 milhões, saindo Dutra, para amenizar as dívidas externas, Vargas criou BNDES já que seu antecessor provocou uma dívida externa avassaladora em sua proposta econômica, embasada na liberação cambial, foi no ano de 50, que este consolidou o nacionalismo econômico com a criação das empresas estatais, como a Petrobras e o Vale Rio Doce, com o suicídio de Vargas, seu projeto econômico foi deixado para trás, pelo "plano de metas" criado pelo seu sucessor JK, focado na indústria de bens duráveis, seu sucessor porém ampliou a participação das multinacionais, o que fez ainda mais a dívida externa crescer, com a criação de Brasília, ocorreu de ter a aceleração inflacionária, para os críticos daquela época, JK não foi um bom governo, depois da renúncia de Jânio Quadros, retoma-se o projeto varguista, por alguns pensadores como Alberto Pasqualini, e com a tentativa de implantação das reformas de base o projeto Vargas transmuta-se no projeto trabalhista, que conforme Moniz Bandeira, será uma espécie de social-democracia brasileira, proposto para o governo de João Goulart, já na ditadura militar não foi aceito, nos dias atuais, o PT chega ao poder graças ao eleito ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, em 2003, focado nos pobres, resolveu contribuir a negligência criando o famoso Bolsa família e o projeto que não fez algum sucesso e esquecido pelo povão, "Fome Zero", no governo de Lula ainda se pensou na reforma de base, pondo em prática com alguns diferenciais, para analistas o governo Lula e de sua sucessora Dilma, apenas se foca no desenvolvimentismo de Jk, a volta da entrada de capital estrangeiro com as multinacionais e as transnacionais e uma política liberal com um contexto aparentemente diferente no que se diz intervenção do estado na economia, o Brasil mesmo sendo a 8º maior economia do mundo, ainda deixa desejar em muitos fatores como o PIB da renda per capita, sem ela, nosso salário seria abaixo de 1 real, ou seja, o PIB da renda per capita é um importante medidor de nossas contribuições e seria o nosso "salário", quando o PIB da renda per capita cresce, tanto a economia das regiões como o seu salário crescem juntos tanto esse como outros fatores econômicos deixam a desejar porque o governo do PT apenas pensa em soluções que não dão certo e nossas indústrias são deixadas de lado, pelas indústrias transnacionais e multinacionais que enriquecem a cada dia, pra você ter ideia os Estados Unidos da América praticamente não possui nem 2% de industriais estrangeiras nem tampouco a China, A China como futura concorrente no imperialismo, desvaloriza totalmente o dólar e colocar em prática a valorização do PIB da renda per capita, com isso eles crescem tanto economicamente como sua população "tende a aumentar o seu salário", porém saiba que quando se aumenta o salário em dados momentos, a população é obrigada a comprar produtos importados para equilibrar a balança inflacionária. No Brasil, empresas estrangeiras tendem a conseguir mão-de-obra barata e aumentar o imposto sobre seus respectivos produtos, o Brasil representa ao mundo, o que diríamos como terra da prostituição até porque onde se pensa em futebol, garotas de ipanema e boêmia praticamente seremos deixados de lado e futuramente países como os Estados Unidos manipularam o Brasil a entrar no seu mercado, acabando de vez com nossa economia, desvalorizando nossa moeda, decaindo em porcentos o PIB e nos tornando cativos a um tratado que se assemelhara ao de Lisboa.

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